Sempre gostei da ideia de ter mapas para as partidas de RPG. Penso que a visualização aguça a criatividade dos jogadores e enriquece muito a narrativa.
Recomendo o exercício de planejar os mapas a todos os
Mestres de RPG. Diferente do que possa parecer, não é necessário possuir
grandes habilidades de desenho ou dominar ferramentas robustas de edição
digital. Um pedaço de papel e alguns rabiscos já definem territórios,
montanhas, rios, lagos, mares, vulcões, florestas, cidades e o que mais fizer
sentido para a trama do RPG.
Uma forma interessante de planejar os seus mapas é fazendo “zoom”
nos elementos mais importantes. Você pode começar com uma grandeza de um mapa-múndi
onde você se preocupara apenas com os elementos imensos como os mares,
cordilheiras de montanhas, os continentes, os desertos, etc. Depois, você
aproxima e faz um zoom nas regiões de maior importância para o jogo e
desenvolve um continente ou um pedaço do continente com foco nas florestas, rios,
montanhas, cidades, etc. E para situações especificas durante as aventuras, você
pode dar mais um zoom e projetar os mapas dos castelos, das cavernas, dos
templos, etc.
Cada tipo de RPG possui um contexto e um mundo próprio e ter
mapas que tangibilizem esse mundo é enriquecedor para o RPG.
Disponibilizarei abaixo um conjunto de mapas que utilizo na
campanha que atualmente sou mestre. Ao todo são 29 mapas que se conectam
formando um cenário repleto de opções para boas aventuras.
Vocês poderão notar que o mapa está recheado de coisas e
pode parecer poluído demais. Imaginem que esse mapa é uma referência sobre o
que pode ser encontrado nesse pedaço de continente. No entanto, as distancias
entre cada uma das coisas não está em escala e cabe ao mestre normalizar o tempo
para se locomover pelo ambiente.
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